Saúde
Construção e Conclusão de Hospitais
Concluir ou colocar em pleno funcionamento as unidades do Paranoá, Santa Maria e Gama. Deve-se dar prioridade aos processos de contratação de médicos, paramédicos e auxiliares.
Licitações de equipamentos e serviços médicos
A ampla gama de opções de equipamentos e serviços, com preços os mais variáveis, requer a descentralização de tais licitações de forma a evitar a monopolização por fornecedores de suprimentos e o desconhecimento das novas tecnologias por parte dos profissionais da saúde. Desta forma impõe-se, como mecanismo de fiscalização e modernização do parque de equipamentos, a comparação por intermédio de aquisições fracionadas.
Posto de Saúde 24 horas
O cidadão deve ter condições de acessar um posto de saúde nos fins de semana e à noite, com o mínimo uso de transporte possível. Os postos devem ter nestes horários, no mínimo os paramédicos necessários e ambulâncias para o transporte imediato ao local próprio à necessidade do paciente.
Acolhimento Especial dos Idosos
Uma equipe de jovens estagiários para encaminhar e tomar as providências burocráticas para o atendimento de idosos, no interior dos hospitais, sobretudo, aos cidadãos desacompanhados é medida simples que trará benefícios psicológicos aos pacientes nestas condições e a oportunidade aos jovens de adquirirem experiência e sensibilidade para o trabalho.
Medicamentos em Casa
Proporcionar sistema de entrega de medicamentos em casa é medida da maior importância social. O deslocamento de familiares para o recebimento de medicamentos é sacrifício desproporcional, sobretudo àqueles que trabalham fora de casa e ainda necessitam dedicar o restante de seu tempo aos familiares enfermo. Mais grave, ainda, é o deslocamento por longas distâncias, sob chuva e sol, pelo próprio paciente, na maioria das vezes, debilitado. Estes são motivos mais que suficientes para se criar sistema de entrega de medicamentos na residência do paciente.
Triagem Adequada
O acolhimento do paciente nos hospitais pode ser substancialmente melhorado mediante a contratação de estagiários que, treinados para este fim, providenciem a parte burocrática de cada paciente e o seu encaminhamento aos locais de atendimento, sobretudo para os idosos, uma vez que não é obrigação do paciente conhecer da dinâmica interna dos hospitais, situação agravada muitas vezes pela dor física a que está submetido o paciente e o próprio estado emocional que cerca tais momentos.
Informatização
Não é concebível que, diante de tantos avanços tecnológicos os hospitais da rede pública estejam "meio informatizados". A implantação de sistema de cartões aos pacientes, com a plena contabilidade de todos os insumos e medicamentos que este utiliza, é medida que auxiliaria a controlar os estoques e proporcionar a real medida de todas as ações que são implementadas pelo sistema de saúde.
Não é crível que nos hospitais mais conhecidos e demandados da Capital ainda se utilizem sistemas de fichinhas para controlar os atendimentos.
Atendimento Personalizado
O fato de os pacientes da rede pública serem, em grande parte, pessoas humildes, não reduz a necessidade de se proporcionar discrição e dignidade no atendimento. As doenças em si mesmas, sobretudo para pessoas idosas, se constituem em mazelas pessoais da qual não agradam expor publicamente. Todavia, nos atuais salões de entradas dos hospitais e pronto socorros, não é raro, ver-se pessoas obrigadas a gritar pelos buracos cortados nos vidros dos balcões, em meio ao eco de gemidos e discussões entre pacientes e servidores.
A necessidade de ter que se abaixar para falar pelo buraco do vidro dos balcões, por si, já ultraja. Os atendimentos devem se desenvolvem em cabines e o encaminhamento imediato, retirando o paciente do salão de recepção para o local próximo ao seu atendimento. Observe-se que os hospitais privados do Distrito Federal não se constituem parâmetros comparativos aos hospitais públicos, uma vez que também contam com atendimento de péssima qualidade em relação aos hospitais privados de centros mais desenvolvidos.
Responsabilidade
Todos os âmbitos de atuação hospitalar devem contar com identificação clara dos responsáveis. Atualmente ninguém sabe quem manda, quem dirige os setores do sistema. A cadeia de responsabilidades é frágil ou inexistente. Se medicamentos perdem a validade, se são adquiridos em excesso ou faltam, não há responsáveis. Não se tem notícia pública de qualquer procedimento administrativo para apurar responsabilidades e o cidadão, ao sentir-se prejudicado pelo atendimento, não tem informações claras sobre responsáveis, tampouco recebe qualquer retorno aos seus requerimentos verbais ou escritos.
Se faz urgente consignar, via sistema informatizado e acessível, nomes, alçadas e responsabilidades de cada servidor que atua no sistema hospitalar.
Criar na internet o portal do sistema de saúde, com absoluta transparência das informações, inclusive com o acesso de informações abastecidas, via sistema de cartões dos servidores e pacientes.
Implantar placas informativas nas proximidades dos hospitais, com indicação clara das atribuições de cada centro para que o cidadão possa estabelecer a primeira triagem de atendimento.